Em 2001 encontram Hélder Gonçalves dos Clã, que se torna o produtor do projecto. A aventura podia começar a valer. Os dois artistas explicaram já por diversas vezes na imprensa que o « Virgem » do nome da banda se deve ao lado natural da música e das letras e porque antes de lançarem a banda eram ambos “virgens” nestas lides. “Suta” porque no Alentejo a palavra significa « excesso » e a banda quer-se alheia ao exageros líricos. « Virgem Suta é um estado exagerado de estar, de viver, de pensar », gostam de contar.
A originalidade dos Virgem Suta provem sobretudo da sua musicalidade. Esta surpreende pelo «casamento feliz» entre instrumentos do pop como a bateria e a guitarra eléctrica com instrumentos tradicionais portugueses como o cavaquinho, a guitarra portuguesa e o adufe (pandeiro com guizos); e pelas letras das músicas, simples e frescas, como as rimas das canções tradicionais e do folclore português. A isso juntaram uma pitada de arrojo e de loucura e é assim que funciona o cocktail Virgem Suta.
Depois de anos de concertos na estrada, em 2009 lançam o primeiro single «Tomo conta da tua casa» e em Junho último saiu o primeiro álbum homónimo da banda contendo uma dúzia de canções. Jorge (voz e guitarra) e Nuno (guitarra e coros) constituem o núcleo duro dos Virgem Suta, mas a eles juntam-se regularmente outros músicos. Actualmente, a banda conta ainda com Hélder Morais (baixo, sintetizador e coros), Nuno Rafael (guitarras e coros), João Cabrita (programações, guitarras e coros) e Sérgio Nascimento (bateria e programações).
Jessica Lobo
(rubrica publicada na primeira semana de cada mês ; próxima publicação : 3 de Fevereiro)
Toma conta desta tua casa
Vóvó Joquina
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